PALAVRAS FALADAS FADADAS PALAVRAS

Por Elenilson Nascimento

Código do livro: 21074

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Poesia

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Sinopse

"Eu não tenho medo de morrer na miséria, acho que esse não é o meu carma; mas os bichos me preocupam", disse o escritor baiano Elenilson Nascimento numa tarde fria de outono em Salvador, sentado inquietamente e com os olhos vidrados num telejornal local, referindo-se à via-crúcis de publicar livros no Brasil, com uma autoridade de quem quer pegar o mundo com as mãos e de quem corre com asas nos pés. Muitos críticos mordazes já chegaram a classificar os seus escritos de moralistas, enquanto outros, como num artigo publicado num jornal na capital baiana, escreveram que muitos ainda vão descobrir nele o escritor competente e venenoso, aquele que é capaz de ver a realidade despida de ilusões e guiar os cegos. E, são justamente as circunstâncias dessas linhas tortas que enchem todas as páginas dessa sua primeira coletânea de poesias, lançada no ano de 2002. Palavras Faladas Fadadas Palavras é um livro arrebatador, ousado, crítico, polêmico, mostrando aos leitores mais atentos que a vida faz entrever em contornos de um quadro cujo tema ainda não dominamos totalmente, mas que de nada assusta. Como uma promessa na nova geração de autores brasileiros, e como poeta original e talentoso que é, a qualidade da sua obra surpreende pelo realismo com que foi concebida. Seus textos refletem as novas tendências, estilos e temas sem preconceitos e máscaras no atual estágio da autêntica cultura brasileira neste início de milênio.

Características

Número de páginas 166
Edição 2 (2010)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Elenilson Nascimento

Elenilson Nascimento é poeta, ex-professor e como se não bastante, ficcionista de mão cheia. Graduado em Letras e Jornalismo, pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior. Já participou de várias antologias pelo país, ficou em 1º Lugar no I Concurso de Literatura Virtual (Litteris), classificado no II Prêmio Literário Livraria Asabeça 2003 e Menção Honrosa no IV Concurso Internacional de Poesias em Cuba. Em 2001, teve seu nome incluso no Dicionário Biobibliografico dos Escritores Brasileiros, mesmo sem ter publicado um único livro homônimo. É autor de “Palavras Faladas Fadadas Palavras” (poesias), “Diálogos Inesperados Sobre Dificuldades Domadas” (contos) e “Clandestinos” (romance). Em 2006 organizou dois livros: “Contos Perversos” e “Poemas Dispersos” para a “Coleção Literatura Clandestina” (CBJE) e experimentou dessa dor de fazer o novo diante de uma vanguarda feita de elite e de passado e acabou se sentindo como um arrombador de uma porta decrepta, senil e velhaca. “Sinto que muitas vezes cortam-me as tripas, metralham todo o meu corpo, estraçalham meu coração, podam meus desejos, toldam meus sentimentos e tiram até o meu direito de pensar. Mas, só a poesia tem o poder hipnotizante de acalmar a alma, coisa que nenhum crítico “acadêmico” aplicadíssimo poderia explicar. Eu entendo tudo isso. Nesse meio, cada um está tentando ser mais “in” do que o outro. É muito bom não termos só a velha guarda, sempre devemos descobrir as cabeças novas e promissoras”.

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