Borboletas: os demônios que vejo no espelho

Como autor, eu descreveria o mundo como colorido, belo, ou mágico, mas como humano, vejo apenas o apagado, o doente e tudo de mal que o corpo pode consumir.

Momentos são deixados pelo tempo a cada instante, e nada volta; tudo muda. A verdade é que o espírito se altera com o soprar de um vento, pois nosso ser é tão mutável quanto o aço.

É forte, mas moldável;

É rígida, mas destrutível.

Aprendi que aprender é a chave para a evolução; que aceitar a mudança é essencial para receber a vida de braços abertos.

Quando decidi escrever, e expor o meu sentir, escolhi ir para além da pele, e tornar o irreal, real; o cinza em arco-íris; o morto em ventre.

A imaginação não tem limites. Ela é um trem em busca de seu condutor, e se as palavras têm asas, quero tocar as estrelas!