NÔMADE

Ensaios, Resenhas, Entrevistas e Versos

Por VINÍCIUS FERNANDES CARDOSO

Código do livro: 130346

Categorias

Poesia, Crítica Literária, Livros E Leitura, Poetry, Não Ficção

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Sinopse

Nosso novo trabalho, agora intitulado definitivamente de NÔMADE: ensaios, resenhas, entrevistas e versos (2008), editado pelo autor, teve tiragem inicial de 50 exemplares, já distribuída, e recebe sucessivas uma vez esgotados os exemplares, tratando-se de um livrinho para ampla divulgação. Assim como LEITURAS E ANDANÇAS (2004) e A ALMA DOS BAIRROS (2007), NÔMADE é uma miscelânea que agrupa textos de vários gêneros, como vem sendo freqüente conosco.

Sentimo-nos no dever de escrever sobre a trajetória da Associação dos Artistas de Contagem, instituição que vigorou entre 2001 e 2004, e cuja existência estava sendo totalmente esquecida. Como havia outros textos para serem publicados, consideramos melhor reunir tudo em livro. NÔMADE é composto de ensaios – o historiográfico sobre a AAC e três ensaios literários, duas resenhas de livros, e oito poe¬mas inéditos. Nesta edição definitiva, suprimimos o ensaio “Uma mensagem de redenção”, uma vez que reimprimimos A ALMA DOS BAIRROS (em 2012), onde há o referido ensaio. Desde a segunda edição deste, incluímos “Impressões gerais de Desencontros Grafados”, que trata do romance-trilogia de Leonardo de Magalhaens. No livro, aparecem poemas antigos, porém inéditos, “Antes da revolução” e “Depois da revolução”, e poemas mais recentes, como “Sem inspiração”, “Frenesi sem sentido”, “Minha geração”, “O Bar do Pianista”.

O título é sugestão do amigo Sidney e, por sua vez, remete à canção “Castelos de areia”, de Vicente Celestino, cujo cancioneiro Sidney me aplicou:

“(...) Nômade que sou, choro os prantos meus

Nascem d’alma num protesto a Deus

Ai, essa saudade da minha mocidade

Vai se estiolando oh! Senhor!

Já que não há esperança

Tirai-me da lembrança

A história desse amor (...)”

O título também não deixa de ser uma referência a fase do autor, em processo de formação e auto-análise, transitando entre vários territórios e resistindo à especialização, afeito ainda ao ensaísmo, numa tentativa, um tanto quanto frustrada, de conciliar saber e sabor, como aconselhava Rolland Bar¬thes, de quem fomos leitor diletante à época do primeiro contato; ‘nômade’ então faz referência ao trânsito empreendido pelo autor entre vários domínios – não necessariamente de forma feliz, tanto entre ‘especializações’ (das letras às ciências sociais), como dentro de uma mesma ‘especialização’ (da poesia à crítica literária), numa recusa inconsciente (ou consciente) do homem especialista e saudosista da idéia/necessidade do homem total, presente nos debates socialistas (velhos e sempre atuais), do novo homem; o título do livro também faz referência à prática – sabida entre os meus – de flanar do autor, refreada com os anos. Tais expedições de “garimpeiro”, como já designado, até geraram algum resultado, como queremos acreditar que provam nossos trabalhos. Para o autor, tal nomadismo trata-se de uma forma solitária, amadora e encantada de pesquisa.

Características

ISBN 978-85-916273-2-5
Número de páginas 99
Edição 1 (2008)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br

Fale com o autor

VINÍCIUS FERNANDES CARDOSO

VINÍCIUS FERNANDES CARDOSO nasceu no Hospital São Sebastião, em Belo Horizonte-MG, a 29 de abril de 1983. Filho de Maria de Fátima Fernandes Cardozo e José Cardozo Neto e irmão de Murilo Fernandes Cardoso, este último engenheiro na USIMINAS, em Ipatinga-MG, casado com Alexandra dos Reis e pai de Lucas Azevedo Cardoso.

Em 13 de outubro de 2001, com outros sete criadores literários de Contagem-MG, fundou a ACADEMIA CONTAGENSE DE LETRAS / ACL, onde exerceu dois mandatos como Secretário-Geral. Desde então, coleciona e divulga a Literatura Brasileira escrita por autores deste município mineiro.

Desde 2004, colabora com o JORNAL REGIONAL CONTAGEM (https://issuu.com/jornalregionalcontagem), e a partir de 2013, edita página inteira no referido jornal, onde já publicou autores conterrâneos e contemporâneos, assim como consagrados e universais. Neste periódico, publicou várias séries literárias, como: “Betim lê Contagem”, “Fernando Januário in concert”, “Leituras e Andanças”, “Folhetim Volante”, “Contos Contagenses” (contos de autores de Contagem-MG), assim como muitas séries de textos de Yendis Asor Said (também presente aqui no Clube de Autores), como “Sociedade Massacrada”, “Yendis, Personagem Mitológico”, “O Careca”, “Decas” e "Cordéis de Yendis".

Desde os 17 anos, frequenta a vida literária da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o que o subsidiou a escrever e defender a monografia “VIDA LITERÁRIA NA RMBH entre 1990-2010: abordagem sócio-antropológica”, como requisito parcial à conclusão do bacharelado em Ciências Sociais, graduando-se Cientista Social pela UFMG, em agosto de 2010.

Em 2014, inscreveu o poema “Luxúrias lascivas, lancinantes...”, de sua autoria, no XXIII Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos, de Leopoldina-MG, concorrendo com mais de 600 poemas de todo país. Ficou entre os 10 que deveriam defender o poema ao Júri e público presente ao auditório do CEFET de Leopoldina-MG (em novembro de 2014), quando recebeu dupla distinção, tendo o seu poema ficado em primeiro lugar e o autor ganhado a láurea de melhor intérprete.

Autor das miscelâneas “LEITURAS E ANDANÇAS: ensaios, cartas, entrevistas e poemas” (2004), “A Alma dos Bairros” (2007), “NÔMADE: ensaios, resenhas, entrevista, depoimentos e versos” (2008) e “ARROUBOS E ROMPANTES: primeiros escritos” (2012), além da monografia citada acima. Todos estes livros estão à venda no Clube de Autores e na Estante Virtual, assim como nalgumas bibliotecas da região metropolitana de BH e na Biblioteca Nacional.

Em 2018, aos 35 anos, finalmente edita livro impresso em maior tiragem, "COM O CORAÇÃO NA BOCA", beneficiado pelo Fundo Municipal de Cultura de Contagem-MG, com sua poesia reunida, o seu “apanhado poético”, como gosta de dizer, que ele entende ser uma “estreia tardia e despedida” do Poema, sentindo que, caso escreva poema, será de forma cada vez mais bissexta.

Vinícius mantém um blog próprio, intitulado FOLHETIM VOLANTE (www.folhetimvolante.blogspotr.com.br), com escritos seus variados.

Comentários

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1 comentários
yendis asor said
Quarta | 13.06.2012 às 00h06
esse é mesmo um nômade...