A Inocência Romântica do Vadiar

Por Manuel Barbosa Filho

Código do livro: 389082

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Biografia e Testemunho, Poesia, Literatura Nacional

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Sinopse

Este texto resulta de uma experiência singela, vibrante, sentida pelo autor, montado na ilharga de um corcel ligeiro, esquipador, cavalgando em busca do infinito para ver, de perto, a luz do Sol brilhar, alumiando as minhas idéias populares. Para sair da rotina diária, voltei; comecei a alinhavar estas idéias. Pois, não sabendo costurar, as alinhavei, sem máquina, sem linha, sem agulha, sem bobina. Então, o trabalho resultou nessa colcha de retalho, em cores vivas, intensas, toscas, sofridas; mas, convidativas, para, nas noites frígidas, cinzentas que excitam a luta dos oprimidos do campo e da cidade contra os opressores de ontem, de hoje e de sempre, em todos os recantos do planeta, para um novo Sol aparecer aluminhando idéias e motivos para o povo se libertar e bem viver. Pra tanto, busquei nos sábios do presente e do passado, os poetas consagrados na história; seus brasões de luta; para tal, como as estrelas do céu, nos alumiarem os caminhos para, melhor prosseguir esta caminhada a fim de, com mais lucidez, aprender costurar a luta de libertação dos escravos do homem pelo homem: os excluídos de hoje, sem ter, sem ser, sem poder morar, vestir, comer, isto é, sair do nada para, também, tudo ser. O sonho foi grande, a caminhada da esperança, maior. Enfim, aprendi, com muito esforço, costurar estas idéias libertárias, para quem queira, ler e contar o que viram e sentiram neste texto que, para você, leitor, escrevi esta Inocência Romântica do Vadiar*.

A Cidade de Belém, Paraíba

Aqui continua a longa luta dos índios Potiguaras na Serra da Copaóba, contra a bárbara invasão portuguesa, a fim de tomar a capital dos gentios naquela bela serra que abrigava 350 mil guerreiros da Nação Potiguara; quando foram, totalmente, dizimados pelos cruéis invasores. Daí, nasceu, entre outras, a cidade de Belém, fruto da luta heróica dos guerreiros nativos.

Uma Numerosa Família

Tem origem eloquente direta do sangue puro dos Potiguaras com os Lucena de descendência Espanhola e os Barbosa de origem portuguesa, radicados no Curimataú e os Lucena na região do Brejo de Bananeiras, Paraíba. É a cepa desta Família numerosa: Potiguara Lucena Barbosa, num total de 21 filhos e 75 netos que se expandiram por todo o Brasil a fora.

A Residência da Família

No sopé da Serra Copaóba, os novos Potiguaras Lucena Barbosa; ali se instalaram, fundando o Engenho Grotão de saudosa minória. Nesse rincão construíram seu berçário. Para o padrão da época, uma residência confortável, bonita, aconchegante, a fim de melhor vivermos e sermos felizes como, de fato, fomos até hoje com vontade de voltar para, novamente, mais amar e bem querer.

O Engenho, a Terra, a Vida

Instalados numa região de terra muito fértil, boa para plantar, colher, sonhar, trabalhar, cantar, feliz viver, namorar, na Inocência Romântica do Vadiar às horas que nos sobravam para sonhar.

Minha Professora Primária

Transmitiu-me o primeiro encontro com um novo mundo em que se priva, um pouco, da vida vegetativa, alegre, quando se prova que, sacrificar, hoje, a bela vida de ontem, pra ver um novo mundo, o mundo intelectual que convence, empolga, anima, embevece; anexando-nos ao mundo da alegria do vegetar, viver, um novo mundo, multiplicando a alegria de viver para pensar e de pensar para melhor viver. Nesses dois mundos vivi e vivo até hoje a fim de ser mais feliz. Aprendi tudo isso com Eurídice, minha lúcida primeira professora, em primeiro lugar.

Os Trabalhadores do Grotão

Totalizavam-se quatorze famílias, com direito a uma casa pra morar, um hectare de terra a fim de cultivar sua própria roça. Trabalhavam quatro dias semanais, recebendo seus salários rigorosamente em dia. Ficavam três dias disponíveis para tocar seus interesses pessoais. De modo que, adventícios a nós, como se fossem da nossa família; tal era a amizade de todos para nós e de nós para todos moradores; uma verdadeira família, cimentada pela amizade e o respeito entre ambas.

Os Poetas da Saudade e da Alegria

Este capitulo é a marca registrada da razão de ser da Inocência Romântica do Vadiar. É quando o autor deste texto dá vazão aos sentimentos, expondo sua alegria de, querendo contribuir, tenta embriagar-se com a iluminada poesia dos que, verdadeiramente, o foram e o serão poetas famosos. Daí, focalizado no brilho luminoso dos seus contos, o autor explora e analisa o conteúdo histórico de seus versos, e, entusiasmado, tenta ser um entre eles, começando querer versejar. Após as reflexões sobre este texto, frente a uma realidade explícita, concreta, aconchegante, consegui penetrar no ambiente daqueles poetas de rico e puro raciocinar, interpretando a realidade onde viveram e lutaram contra a exclusão do povo pobre sofrido. Daí, neste ambiente de dura realidade, cristalizou-se a minha vocação, começando querer, também, poetar. Para não ficar excluído, procurei estudar e relacionar os verdadeiros poetas, com uma cantiga de ninar e convencer; então, suas obras estudei, as editei.

Características

Número de páginas 215
Edição 1 (2021)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Manuel Barbosa Filho

Natural de Belém-PB, Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Viçosa (MG); Professor titular aposentado da UFPB, onde ministrou a disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisa em cursos de Graduação e Pós-graduação.

Sub-Chefe do Departamento e do Mestrado de Ciências Sociais, orientador de teses de mestrandos e presidente de bancas examinadoras ao grau de Mestre da mesma Universidade.

É Membro efetivo Fundador da Sociedade Cubana de Investigações Filosóficas (SCIF).

Diploma de Reconhecimento Internacional em Filosofia pela contribuição ao desenvolvimento de atividades científicas, com outorga da Sociedad Cubana de Investigaciones Filosóficas.

Membro efetivo fundador do Instituto Histórico e Geográfico (IHGB) da cidade de Bayeux-PB, ocupando a cadeira n° 8.

Menção de reconhecimento do Centro do Patrimônio da Unesco pela defesa do Acervo cultural da Humanidade.

Prefaciou 8 livros de escritores brasileiros e uma obra da escritora Cubana Thalia Fung Riverón da Universidade de Havana, Cuba.

Honra ao mérito da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Honra ao Mérito da União Brasileira dos Escritores (UBE)

Título de Cidadão da cidade de Picuí-Pb, onde serviu como extensionista no cargo de supervisor no escritório local da EMATER, como Engenheiro Agrônomo.

Como Engenheiro agrônomo, construiu um total de 24 obras em João Pessoa

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