Poesia Pentecostal

Por Daniel Ben Elyon

Código do livro: 588806

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Bíblia, Vida Cristã, Religião, Poesia

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Sinopse

Uma Poesia Para o Movimento Pentecostal

É chocante o fato de um movimento cristão de tão largas proporções ainda não ter em sua literatura uma poesia tipicamente pentecostal. A Poesia Pentecostal deverá ter uma característica própria, que levará aquele que a ler imediatamente defini-la como poesia oriunda da literatura pentecostal.

Então, quais serão essas características da Poesia Pentecostal que a distinguirá de uma poesia cristã comum?

Primeiro: uma poesia altamente retórica. Os recursos da Oratória serão nela empregadas sem limites.

Segundo: uma poesia altamente poética. A Poesia Pentecostal deve se distinguir por ser uma poesia de ampla linguagem poética. As reminiscências de toda a poesia da Literatura Mundial Antiga deverão — sempre que possíveis — serem cultivadas.

Terceiro: uma poesia altamente bíblica. A Bíblia é o manancial inesgotável de inspiração para os artistas de todas as épocas, fossem eles tementes a Deus ou não. E como nós tememos a Deus — e já fazemos das Santas Escrituras nossa única regra de fé e prática —, tal coisa torna-se por si só coerente.

Quarto: uma poesia altamente emotiva. O Movimento Pentecostal é um ramo cristão reconhecidamente emotivo. Que a Poesia Pentecostal possa mexer com os sentimentos do crente, mormente ao evangelismo pessoal, as missões mundiais, a despertar sempre no crente a alegria da Salvação, despertar no crente um desejo intenso de santidade, despertar no crente um sentimento de maior comunhão com Deus, e o amor perene a Bíblia, ao próximo e as almas perdidas.

Quinto: uma poesia altamente anti-modernista. A chamada “poesia modernista” é — na maioria das vezes —, uma poesia sem sentido e destituída de inteligência nenhuma. Cremos piamente que a chamada “poesia modernista” afastou a poesia das massas populares. Até o Parnasianismo, o homem comum do povo ainda admirava a Poesia e retinha mesmo em sua memória um grande número de versos. Após a ascensão da poesia modernista e da arte dita moderna no Ocidente, o povo afastou-se de forma clara de todo tipo de manifestação das Artes, tirante a música.

De uma Poesia-Pentecostal Sistemática

para uma maior glória de Deus.

I.

Nos seus 100 anos de existência até aqui, o Movimento Pentecostal atingiu com fervor missionário os quatro cantos do mundo.

Jesus, como Verbo Eterno que se fez Homem e que habitou entre nós — e nós vimos a Sua glória como a glória do Unigênito do Deus Pai, cheio de graça e de verdade — trouxe-nos a Salvação através do Seu sangue e da sua morte vicária na cruz do Calvário.

Ressurgindo da morte três dias depois, Jesus preparou seus discípulos para que propagassem o Cristianismo após serem revestidos de poder.

Cinqüenta dias após a Ressurreição, o fogo do Espírito Santo cai sobre o tabernáculo onde os Apóstolos e dezenas de discípulos estavam reunidos e — todos começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Estava, oficialmente, fundada a Igreja Cristã.

II.

Com o passar do tempo, a Igreja Cristã inaugurada no Dia de Pentecostes perdeu completamente o seu foco. Substituiu o Deus Invisível —mas Real! — por abomináveis imagens de santos para intercederem pelos crentes. Tal loucura, amparada por tradições totalmente divorciadas das Sagradas Escrituras, levaram a Igreja Cristã a apostatar da fé original deixada por Cristo e pelos Apóstolos, embrenhando-se em densas trevas espirituais, convertendo-se no que conhecemos ainda hoje como Igreja Católica Apostólica Romana.

III.

Mas a Igreja é de Deus, e não do homem, e logo esse mesmo Deus começou a levantar homens para defenderem uma volta ao Cristianismo original — um cristianismo totalmente diferente do esposado pela Igreja Romana. E os primeiros atalaias de Cristo que se insurgiram contra a idolatria da igreja de Roma tiveram um trágico fim: morte nas fogueiras papais.

Mas quando Deus levanta um obscuro monge — hoje em destaque em todas as enciclopédias — chamado Lutero, a sorte do Cristianismo no mundo sofre uma gigantesca reviravolta. A Reforma Protestante dividiu a Cristandade em dois lados de cruel oposição um ao outro: Protestantismo e Catolicismo.

IV.

O Cristianismo Protestante divide-se em várias correntes distintas, dentre as quais a que mais cresce, e isso em vertiginoso número de adeptos, é a corrente Pentecostal.

O Pentecostalismo é herdeiro direto da Igreja Apostólica do Novo Testamento, e advoga o fato de que os mesmos sinais, prodígios e maravilhas da Igreja de Pedro, Paulo e João são para os nossos dias. No Pentecostalismo há o batismo com o Espírito Santo e com fogo, o que leva o crente pentecostal imerso nesse batismo de poder a falar em línguas estranhas. As Igrejas Protestantes chamadas históricas, não crêem no batismo com o Espírito Santo tal e qual esposado pelos pentecostais. Mas Jesus ainda hoje sela crentes com tão poderoso batismo de avivamento e fervor espiritual. Isso é fato — e contra fatos, meus amigos — não há argumentos.

V.

O Movimento Pentecostal tem tido em seus quadros teológicos homens de sapiência extraordinária, legando a essa corrente cristã uma literatura espetacular.

Dentre os estrangeiros, para citar apenas os mais célebres, temos David Wilkerson, Leonard Ravenhill, Donald Stamps, Stanley M. Horton. Dentre os nacionais, Daniel Berg, Emilio Conde, Orlando Boyer, Esequias Soares, Claudionor Correia de Andrade, Elinaldo Renovato de Lima, Raimundo de Oliveira, Geremias do Couto e o mestre e erudito maior — Antonio Gilberto. Estes — como aqueles — constituem algumas pequenas estrelas da plêiade de escritores pentecostais.

O Pentecostalismo tem os seus tratados muito bem embasados de Teologia. Também tem uma hinódia inspiradíssima de louvores a Deus cheios de unção divina. Historiadores perspicazes, apologetas sapientíssimos, exegetas notáveis e brilhantes hermeneutas também fulguram importantes em nosso meio. Homens tementes a Deus tem nos legado dicionários bíblicos fantásticos, comentários bíblicos maravilhosos, artigos literários evangélicos fabulosos.

VI.

Quanto a Poesia, o Movimento Pentecostal também tem tido os seus poetas, mas nenhum que tenha delineado os princípios de uma Poesia puramente pentecostal.

Como maior movimento evangélico dentro do Cristianismo, o Pentecostalismo ainda não produziu um movimento poético em seu meio de teor e sentimento 100% pentecostal. E por que isso não aconteceu ainda? Simples: Por que ainda não havia surgido um Poeta que — levantando essa bandeira — iniciasse um movimento a favor de uma poesia cristã pentecostal. Em nossa pátria — poetas cristãos os há, e muitos, e em toda parte — mas não existem poetas que produzam uma poesia de teor pentecostal, com característica pentecostal, de linguagem pentecostal, dirigida aos crentes pentecostais, procurando através da Poesia despertar o povo pentecostal para uma vida de santidade diante do Deus Vivo.

Para sanar tão grave falta, exporemos então uma breve sistematização do que pensamos dever ser uma poesia genuinamente pentecostal no manifesto a seguir: Princípios de Uma Poesia Pentecostal a Serviço de Deus.

Características

Número de páginas 206
Edição 1 (2023)
Formato 16x23 (160x230)
Acabamento Brochura
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Fale com o autor

Daniel Ben Elyon

Daniel Ben Elyon é um escritor e poeta nascido na capital do Oeste do Estado do Paraná, a cidade de Cascavel. Para ele, a literatura deve ter a nobre missão de ensinar sempre uma lição, e não meramente entreter. Conheceu Jesus Cristo e creu que Ele é realmente o Salvador do mundo ainda na sua primeira infância, pois lembra-se se participar dos antigos cultos pentecostais dos saudosos anos oitenta quando tinha cerca de dois ou três anos de idade, ainda que as memórias daquele tempo sejam tênues, por estarem envoltas nas brumas de um passado deveras distante.

Antes de ler, lia os livros apenas pelas figuras. Depois, começou a ler tudo o que lhe caía nas mãos e desde então nunca mais parou de ler. Em um tempo anterior a Internet, as informações eram muito escassas, e ele andava a pé até a Biblioteca Municipal — que distava cerca de dez quilômetros da sua casa — para ali beber conhecimento, buscando através dos livros adquirir sabedoria.

“Eu costumava acordar bem cedinho para ir a pé até a Biblioteca Municipal. Nessa época eu tinha doze anos. Muitas vezes ia a pé pois não tinha o dinheiro da passagem do ônibus. Chegava lá as oito horas da manhã e ficava lendo ininterruptamente até cerca de cinco e meia da tarde. Como minha sede de aprender era grande, lia de forma desordenada e aleatória todos os tipos de livros imagináveis. Posso dizer que poucas crianças da minha idade naquele tempo tinham uma soma de conhecimentos tão vastos quanto os meus. Monteiro Lobato abriu para mim as portas maravilhosas dos livros infantis e da Literatura Clássica. Me alimentava de Lobato como me alimentava de arroz com feijão. Em poucos meses li todos os livros dele, tanto os infantis como os adultos. E simultaneamente devorava com avidez os grandes clássicos da Literatura Mundial.”

Desde a sua mais tenra infância o que sempre fez toda a diferença na sua vida foi a edificante e extraordinária leitura da Bíblia. Nenhum livro é capaz de se comparar com a Bíblia Sagrada, posto ser ela um Livro escrito pelo próprio Deus! Cristão assembleiano e ortodoxo — fundamentalista quanto a fé —, crê firmemente que a Bíblia Sagrada deve ser a única regra de fé e prática dada por Deus ao ser humano.

Educado pelos antigos e rígidos pastores pentecostais a viver um cristianismo radical e santo, Daniel Ben Elyon decidiu colocar os seus dons e talentos a serviço da obra de Deus, para escrever literatura e poesia infanto-juvenil dentro da ótica judaico-cristã e da cosmovisão de mundo dentro da perspectiva de um cristianismo pentecostal ortodoxo e clássico, bem diferente do profano e herege modus vivendi da maioria das igrejas que se dizem cristãs do tempo do fim.

“Que tudo o que eu escrever para as crianças, jovens e adolescentes, possa ter um único objetivo: levá-los para mais próximos de Deus, para que Seu Santo Nome seja reverenciado — e que eu possa influenciar crianças e jovens a dedicarem suas vidas — no campo da Literatura ou da Poesia — para espalharem a Causa de Cristo na terra!”

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