A cor da infância

A infância, certamente, define muito do que seremos. Comigo, não foi diferente.

A riqueza dos meus dias de menina, no que diz respeito a leitura, aos sentimentos, a vivência por inteiro de cada uma de suas estações, trouxeram para a minha maturidade a mais exuberante das primaveras.

Todos os dias alguma nova flor se revela, proveniente da plantação antiga.

Meu desejo é que todos pudessem ter o que tive: verde, flores, frutos, ar puro, natureza, livros, leituras e uma família cheia de valores e ideais humanitários.

A infância não volta, mas nos acompanha a seu modo. Tenho, portanto, em todos os meus dias, a mais delicada, terna e poética companhia.