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ANTONIO BARRETO

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Sobre o autor

Paulistano, leonino de agosto de 1971. Em andanças na cidade de São Paulo, precisamente, seu âmago, amealhei infindas histórias em conjunturas viscerais, a valer, fecundadas na absurdidade. Conheci becos perdidos, miríade de ruas, avenidas com mágicos rastos de vultos celerados, confins adjacentes para sorrateiros apaixonados com narrativas acometidas em liberdades propícias nesta afamada capital. Apreendi desarrumações que a vida pode oferecer, aquiescido na loucura de errar, convindo com espectros citadinos, mesmo no afamado entorno do edifício Copan, transcendente ícone paisagístico de onde, por algum tempo, subsisti. Sobrevim propondo quiméricas situações que motivaram versos, prolixos, intensos, sobrecarregados de impressões advindas do profundo de m’alma, enviesadas lembranças, sem dúvida, excelsas. Absorvi o possível, a saber: celeumas, deixando mazelas, suspeitosos metamorfismos, sim, duvidosas transformações de vultos peculiares indo e vindo nas artérias centrais dessa urbe vibrante. Papel e caneta ao alcance, cruas frases, guardei, palavras instigadas com fantasias soltas ao vento, utópicos instantes, decerto, tempestivos. Fiquei ávido ledor dos avelhantados livros trazidos num alforje imaginado, publicações sempre adquiridas em sebos ou esquecidas bancas de jornal com vetustos senhores detrás de alfarrábios curiosos, não importando a condição. Por hábito, em ruas intrincadas com ruidosas transversais entremeadas, perambulei, entranhando vielas vicinais para furtivas praças, emergindo e insurgindo nos bares e cafés com balcões subjetivos, seja para bate-papos informais ou travosos tragos mais fortes, aliás, espontaneamente, conhecendo pessoas que, tão somente por acaso, reveria. Pois bem! Eis que apresento o proveito da faina que ousei inspirado efetuar dia a dia, versado sob entusiasmos nas passagens descritas, encaminhado sem perspectiva principal, apenas intuito de partilhar sentimentos com algum outro andante, quiçá sensitivo quanto eu. Pretenso autodidata poeta, tenho diversos outros rabiscos, material suficientemente crônico para acrescentar ao escrito aqui, por sorte ou não, ainda sem norte. Desde já, agradeço pela apreciação do mesmo, ficando na expectativa de realmente contribuir para o retorno de aprazíveis reflexões para alguém solto na vasteza da balbúrdia; isso, lembranças de outrem, desde antanho, inestimáveis leitores que imiscuo no porvir. .

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